O desenvolvimento e a autossuficiência da agricultura na civilização Inca.
Esta pesquisa trará uma breve visão sobre o desenvolvimento agrícola inca na busca da autossuficiência avaliando as adversidades que tiveram que enfrentar. Quais os métodos e ferramentas empregados para superar a geografia e o clima, será que seu desenvolvimento agrícola atingiu a autossuficiência suprindo todas as necessidades da sua população.
Os incas foram uma civilização que se desenvolveu na cordilheira dos Andes (América do Sul) atualmente o Peru, Chile, Bolívia e Equador.
A agricultura inca se desenvolve notavelmente contrariando e superando as dificuldades geológicas e climáticas através de uma técnica conhecida como pisos ecológicos aproveitando de forma inteligente os diversos microclimas. Podemos considerar esses pisos um projeto arquitetônico perfeito, pois além de sua construção de pedra e seu preenchimento de terra, possuía um sistema de irrigação para proporcionar uma maior produção.
Os incas utilizavam arados e lanças afiadas para revolver o solo, e sua produção agrícola continha diferentes tipos de culturas, cultivavam várias variedades de batata, milho, pimenta, mandioca, amendoim, tomate e um grão chamado quinua.
O sistema de pisos, porém não é o suficiente para suprir todas as necessidades que uma população em crescimento necessitava, evidenciando assim recorrer a novas técnicas.
“Mesmo que comparassem os produtos de dois ou três pisos vizinhos, não se podia fornecer bases para uma grande população ou para a formação de um Estado. Se os povos andinos quisessem evitar a fome, encher seus próprios celeiros e os de seus senhores e deuses, teriam de enfrentar bruscas mudanças das condições geográficas, não só handicaps ou limitações, mas também como vantagens em potencial.” (Murra, 1997, p. 67).
As organizações produtivas dos ayllus foram essenciais para a formação do Estado e do império inca tornando-se a base de sua organização socioeconômica.
Os ayllus