O desenvolvimento fabril no Maranhão
Daiane Costa Batalha1
O desenvolvimento industrial no maranhão é muito recente, o mesmo se deu a partir da implantação de grandes projetos com a instalação de empresas de grande porte esse processo de acordo com trabalho orientado pela professora Regina Célia data da década de 1970. No entanto o maranhão, antes dessa década já foi muito reconhecido por seu parque têxtil a partir da segunda metade do século XVIII, onde se destacavam empresas principalmente do ramo têxtil.
Antes de iniciar a fabricação têxtil, o algodão já era bastante conhecido pelos nativos antes da chegada dos portugueses, ele foi o mais importante produto da economia maranhense que se estendeu desde o período colonial até meados do século XX. No início era utilizado na fabricação de tecidos para confecção das roupas de colonos e escravos. Mas a partir da segunda metade do século XVIII, em consequência da Revolução Industrial, que teve inicio na Inglaterra, a Europa desenvolveu grande produção de tecido utilizando o algodão.
Isso veio refletir no Brasil, pois começava-se a perceber que a demanda pela exportação do algodão tendia ao crescimento, com a possibilidade de haver produção industrial têxtil local, e como enfatiza Dourado e Boclin.
A cotonicultura, além de expandir a economia, deu ao Maranhão a condição de pioneiro no Brasil em alguns aspectos do negócio do algodão. Em fins do século XVIII, foi o primeiro grande produtor e exportador brasileiro. Ao final do terceiro decênio do século XIX, a economia do Maranhão poderia ser denominada “a economia do algodão”. (DOURADO E BOCLIN 2008).
Desse modo o Maranhão foi o responsável por um numero expressivo nas exportações desse produto em relação ao açúcar e o couro. Entre os anos 1893-1895 a produção fabril maranhense teve seu apogeu, mas enfrentou muitas dificuldades para se manter e garantir a comercialização de seus produtos. É nesse período que Dourado e Boclin apud Jeronimo de Viveiros chama de