O DESENHO INFANTIL

UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA
Curso: Pedagogia
Disciplina: Antropologia da Educação
Tutor à distância: Wagner Lacerda
Alunas: Érica Maria de Oliveira
Lúcia Andrade Maia Resende Pólo: Barroso/UAB IV

O símbolo é a mais antiga forma de expressar a cultura de um povo. A simbolização permite ao homem transmitir os seus conhecimentos adquiridos e acumulados no decorrer do tempo. Os símbolos conservam os valores básicos para que a cultura de uma sociedade seja perene. Os símbolos são constituídos de várias coisas concretas ou abstratas que se lhe são atribuídos valores ou significados específicos, dentro de um contexto cultural, por meio de atos, atitudes e sentimentos. A criação deles consiste, basicamente, na associação de significados daquilo que pode ser percebido pelos sentidos. De alguma forma eles são uma linguagem cifrada das aspirações e dos ideais humanos Nossa cultura é essencialmente simbólica e interfere na formação de seu povo. O símbolo dá acesso a várias dimensões do ser humano e ajudam-no a se desenvolver. Ele abre o ser humano para possibilidades que o mundo concreto sozinho não dá conta de resolver. Segundo o antropólogo Gilbert Durand o universo dos símbolos é profundamente mais rico que o universo concreto e para entender o desenvolvimento das culturas, a Imaginação Simbólica possui uma força dinâmica que reconfigura o real, que possibilita o acesso ao sentido permitindo acender à dimensão profunda da realidade fazendo a ligação entre a realidade e o conjunto das suas significações. Na Antropologia do Imaginário os símbolos são responsáveis pelo desenvolvimento do indivíduo, através da manifestação dos sentidos, como nos desenhos que as crianças fazem, tentando representar o mundo que as cercam, aprendem a partir de estímulos como nas brincadeiras, criando o mundo a sua volta. Assim, O Universo Simbólico dessa criança