O Desenho das Habitações de interesse Social
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O desenho das habitações de interesse social e as transformações dos grupos domésticos 1.
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1.1
Perfil demográfico
e
padrões
comportamentais
O desenho das habitações de interesse social, de um modo geral, não tem sofrido alterações marcantes. Entretanto, a sociedade brasileira nos últimos anos vem se deparando com transformações tanto no que diz respeito ao perfil demográfico quanto aos padrões comportamentais da população. O tamanho das famílias reduziu-se e sua constituição vem se alterando a cada instante. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE), em 2000, cada família tinha em média 3,5 pessoas, enquanto, em 1991, essa média era de 3,9 pessoas.
Em relação aos tipos de família, os dados do Instituto apontam as mudanças. No que diz respeito às famílias com parentesco, a queda do tipo de família constituída pelo casal com filhos, passou de 65,3%, em
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1991, para 61,1%, em 2000. Já o maior crescimento relativo foi das famílias constituídas por mulher sem cônjuge e com filhos, que aumentou de 14,9% para 17,3% no mesmo período.
As novas configurações familiares podem ser observadas principalmente a partir da segunda metade do século XX. Segundo Tramontano (1993,
p.3), o maior número de estruturas familiares não-tradicionais tem sido gerado pelas flutuações na taxa de natalidade, aumento da expectativa de vida, protelação do casamento, diminuição no tamanho das famílias, aumento da taxa de dissolução dos casamentos, dentre outros fatores.
Alguns motivos explicam essas mudanças, de acordo com Berquó (1989,
p.1): a queda acentuada da fecundidade, o aumento da longevidade, a crescente inserção da mulher