O Desemprego no Brasil em 2014

O DESEMPREGO NO BRASIL EM 2014

O desemprego em 2014 deve superar a taxa de 2013, mas ainda não deve refletir um desaquecimento no mercado de trabalho, prevê o economista Fernando de Holanda Barbosa Filho, do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (IBRE/FGV). Segundo ele, uma elevação suave na desocupação pode fazer com que a média deste ano se aproxime de 6% contra os 5,5% esperados para o ano passado. A taxa média de desemprego calculada pelo IBGE-Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística- em seis regiões metropolitanas subiu de dezembro (4,3%) para janeiro (4,8%) o mais baixo patamar para o mês desde 2003, informou o IBGE. Em janeiro do ano passado, o percentual havia sido de 5.4%. O dado- referente às regiões metropolitanas de Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Sã Paulo e Porto Alegre- porém é maior do que o observado em dezembro (4,3%), o que é normal para o último mês do ano. A taxa de dezembro é a menor já registrada em toda série histórica. Os dados divulgados pelo IBGE mostraram que o desemprego recua, basicamente, pela saída de pessoas do mercado de trabalho, já que praticamente não houve criação de vagas, portanto a queda atual do desemprego não se deu em razão da criação de novos postos de trabalho, já que a ocupação caiu 0,9% frente a dezembro e ficou estável em relação a janeiro, e sim, pela redução do número de pessoas procurando emprego. O instituto calculou o rendimento médio dos ocupados em R$ 1.983,80, estável em relação a dezembro e com alta de 3,6% sobre janeiro do ano passado. A massa de rendimento médio real (R$ 46,2 bilhões) caiu 1% no mês e aumentou 3,3% no ano. Na comparação com janeiro de 2013, houve queda de 12,6% no total de pessoas desocupadas – o que abriu espaço para a queda da taxa de desemprego entre um ano e outro. Na comparação entre dezembro e janeiro, o total de pessoas desocupadas cresceu 9.6%, o que