O desafio da inclusão social nas série iniciais em escolas públicas
1.4- FORMAÇÃO DE PROFESSORES? SIM POR UMA CAUSA JUSTA NA QUALIDADE DA EDUCAÇÃO
Lembrando um dos clássicos da escola Freire (1996, p.32)“Pensar certo, do ponto de vista do professor, tanto implica o respeito ao senso comum no processo de sua necessária superação quanto o respeito e o estímulo à capacidade criadora do educando”. Entretanto, à luz dessa consideração se faz necessário uma reflexão de algumas ações pedagógicas desenvolvidas no intuito de atender as necessidades levantadas, não só a partir da prática do professor, como também na sua plena formação, e, neste sentido, somente o professor que pensa certo é capaz de deixar transparecer a sociedade a importância de estar neste mundo, como seres históricos e capazes de transformá-los.
Se a inclusão baseia-se na idéia de que todas as pessoas devem, democraticamente, participar de forma ativa na organização da sociedade, de tal maneira que todos possam ter acesso às oportunidades de desenvolvimento sociocultural, então a qualidade da educação básica depende de professores comprometidos com a aprendizagem que pode resultar da atividade individual, da experiência do individuo no mundo. No Brasil passamos a assistir a um conjunto de reformas educacionais ocorridas a partir de 1990, centradas na busca pela expansão do acesso à educação básica sem a devida preocupação com a forma e as condições de como isto estaria acontecendo, deixando parecer que a massa quantitativa transcenderia a quantitativa, sendo esta visão um dos motivos de superlotação e até mesmo a evasão escolar. Afinal de contas qual será o objetivo do Sistema educacional Brasileiro com relação à educação?_Confundir ou qualificar seus envolvidos em suas práticas diante de tantas reformas aleatórias?. Se os cursos de formação de professores não têm como fornecer a bula pedagógica capaz de sanar os problemas éticos impostos por cada caso concreto do cotidiano escolar, porque tal