o desafio da adesao a farmacoterapia do hiv aids
SILVA, Eva E. Borges da1; MORO, Juliano2; BRAUN, Cristieli C.3; COCCO,
Cleonice4; RAABE, Débora5; SAUZEM, Patricia D6.
Palavras-chave: HIV. Adesão. Farmacoterapia. Atenção farmacêutica.
Introdução
O HIV é o vírus da imunodeficiência humana que causa a AIDS. Este vírus ataca o sistema imunológico, responsável por fazer a proteção do organismo contra doenças, deixando os indivíduos mais suscetíveis a doenças oportunistas (MINISTERIO DA SAÚDE,
2008). A presença do vírus no organismo, nem sempre indica a presença da doença, mas mesmo sem as manifestações dos sintomas o vírus pode ser transmitido (MINISTERIO DA
SAÚDE, 2008). A transmissão do HIV se dá através de relações sexuais desprotegidas, da mãe para o filho, através da placenta ou durante o parto ou através do aleitamento materno
(ABBAS; LICHTMAN; POBER, 2000) e pela transferência de sangue total e hemoderivados
(ROITT; BROSTOFF; MALE, 2003). Segundo o Ministério da Saúde (2007), o início da terapia anti-retroviral (TARV) é recomendado para pacientes com manifestações clínicas associadas ao HIV, independente da contagem de linfócitos T4 e da carga viral plasmática, e para aqueles com contagem de linfócitos T4 abaixo de 200 células/mm3, independente da presença de sintomas ou da magnitude da carga viral. A escolha de um esquema terapêutico deve ser individualizada, levando em conta vários fatores, como a existência de co-infecções, estado imunológico, sexo, história familiar, uso de fumo e álcool, comorbidades, gestação ou risco gestacional e fatores de adesão (TAVARES; MARINHO, 2005). Atualmente, o esquema terapêutico indicado para o início da terapia deve incluir dois inibidores da transcriptase reversa análogos de nucleosídio (ITRN) associados a um inibidor de transcriptase reversa não-análogo de nucleosídio (ITRNN) ou a um inibidor de protease (IP) (BRASIL;
MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2008).
A adesão ao tratamento é de suma importância diante da perspectiva de uma vida