o desafio contemporâneo de se fazer ciencias
Uma das principais características da nossa sociedade, na atualidade, é a sua complexidade. Característica essa que emerge o desafio de se fazer ciência partindo de varias áreas do campo teórico metodológico, na incansável tentativa de compreender a realidade. No mundo moderno ocidental são incontestáveis as profundas mudanças na sociedade, perceptível na cultura, ideologia, ciência, política e nos valores éticos e morais. A metamorfose do mundo resulta na crise contemporânea da razão, modifica as relações sociais na forma de pensar, de se sentir e de se viver. Ao longo da história a humanidade presenciou varias crises da razão, entretanto a novidade, segundo a autora, é que a crise contemporânea vem no bojo de uma crise do projeto civilizatório da modernidade, frente à frustação dos ideais iluministas de progresso e emancipação pela a via da razão. De um lado o progresso da ciência do outro o progresso dos conflitos sociais. Nesse sentido observa-se o desencanto com a modernidade em contrapartida com o progresso, ciência e tecnologia. Evidencia-se que o progresso não solucionou os novos dilemas frente à sociedade na questão ambiental, a fome, a miséria, o desemprego, as guerras etc. O desencanto com o sistema moderno é visível na sensação de fim, de sem saída, sem solução para as contradições da sociedade. Nessa medida são necessárias novas explicações para uma possível “saída” dos conflitos sociais. No campo teórico metodológico nota-se o avanço da critica conservadora que afirma que a sociedade atual é marcada pela ausência de valores éticos e dissolução dos valores tradicionais. Já a escola de Frankfurt, na sua critica pessimista, afirma que a modernidade o uso da razão está a serviço da repressão, dominação e submissão dos indivíduos. Os pós- modernos rejeitam a uniformidade da razão negando de forma radical a razão