O desafia de conviver com a diferença
“ Conhecemos algumas pessoas, algumas coisas, alguns pedaços de paisagens, de ruas, alguns livros. Presenciamos alguns fatos, mas não presenciamos a maior parte dos fatos sobre os quais conversamos. Confiamos, porém, nas pessoas que viveram e presenciaram esses fatos, e o pensamento e o discurso quotidiano se alimentam dessa confiança social.”
Uma mesma situação pode ser vista várias vezes, tudo depende da forma que a cada pessoa irá interpreta-la. “É como um quadro na parede há tantas formas de se ver o mesmo quadro.”
Criamos um estereótipo que todos somos e devemos agir iguais, o que foge ao padrão é rejeitado. A opinião sobressai ao conhecimento. Crescemos e fomos moldados a aceitar e enxergar o “correto” para aquela sociedade.
“ O estereótipo nos é transmitido com tal força e autoridade que pode parecer um fato biológico. [...] A criança nos seus primeiros anos de vida, e dependente do consenso e dos maiores; para viver de acordo com as exigências dos outros, limita e mata sua vida interior.[...] Confiamos nas instituições que nos socializam: eis a razão das nossas primeiras crenças e atitudes.”
E exatamente quando seguimos outro caminho, quando decidimos nos desligar dessa socialização imposta precisamos de um reorientação. Quando decidimos enxergar que sentimentalmente somos diferentes precisamos dessa orientação nova.
O tratamento para a sociedade é eliminação do estereótipo, é a aceitação de um “ ser diferente e único” como normal. É encarar uma situação de forma respeitosa sem modifica-la com a opinião formada. É a mudança das