O desabamento do ed. liberdade e prédios vizinhos na av. treze de maio, centro do rio de janeiro
Três prédios desabaram no centro do Rio de Janeiro, bem atrás do Theatro Municipal, por volta das 20h30min do dia 25 de janeiro de 2012. Um deles tinha 20 andares e ficava situado na Avenida Treze de Maio; outro tinha 10 andares e ficava na Rua Manuel de Carvalho; e o terceiro, também na Manuel de Carvalho, era uma construção de quatro andares. Cerca de 80 bombeiros e agentes da Defesa Civil trabalharam na busca de vítimas em meio aos escombros. Foram usados retroescavadeiras e caminhões para retirar os entulhos. O saldo da tragédia foi 17 mortos e 05 desaparecidos, que nunca foram encontrados.
Segundo o engenheiro civil Antônio Eulálio, do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura do Rio de Janeiro (Crea-RJ), havia obras irregulares no edifício de 20 andares. O especialista afirmou que o prédio teria caído de cima para baixo e acabou levando os outros dois ao lado. De acordo com ele, todas as possibilidades para a tragédia apontam para problemas estruturais nesse prédio. Ele descartou totalmente que uma explosão por vazamento de gás tenha causado o desabamento.
Pelo que relatou um engenheiro, a laje plana era do tipo teto liso, armada em uma direção e não possuía pilares intermediários. Mas de qual tipo estrutural?
Apoios intermediários deveriam existir na região das escadas e elevadores, provavelmente situados no centro da edificação como é mais comum, até mesmo para a rigidez da estrutura. Sendo assim, presume-se que os esforços sobre as lajes eram descarregados sobre as vigas dos bordos. O próprio formato da planta pela razão entre largura e comprimento, já sugere que se trata de laje armada em uma só direção. Trata-se então de uma estrutura pouco complexa.
Façamos a seguinte reflexão:
- Pela forma como foi descrito o desmoronamento, com empilhamento concentrado dos destroços, será que o problema não surgiu pelo colapso na área central do edifício e não na área útil dos pavimentos?
- Por que não estão especulando sobre um possível