O De Magistro
A obra intitulada O De Magistro de Santo Agostinho implícita as ideias relacionadas ao discurso que teve com seu filho Adeodato . O discurso gira em torno da problemática da comunicação, ou seja, a finalidade da fala. Santo Agostinho embasa suas ideias a seu filho de acordo com pensamentos filosóficos e teológicos, pois sua ligação com pensadores filosóficos como Platão são mencionados no texto. Agostinho afirma que é através da linguagem que as ideias de um homem se reproduz na mente de outro.E o conhecimento verdadeiro é o que se aprende por meio da razão , agente só consegue falar alguma coisa quando ela existe na realidade . Para ele não podemos confundir a realidade, e os signos referentes a essa realidade. O Santo defende que a realidade tem primazia e é através dos signos que se mostra a realidade. O fato de nomear algo através dos signos estamos nos comunicando , ensinando , advertindo e demonstrando uma utilidade a esse sinal. Neste sentido Agostinho e seu filho argumentam sobre a comunicação sem sinais (signos). Para ele não há aprendizado sem linguagem, fala ou ao menos a representação do que se quer falar. Agostinho faz analogia para implicar essa ideia , quando fala que para capturar pássaros o caçador precisa utilizar meios , ferramentas, isca para tal fato, pois sem isca, não há caça, a mesma coisa acontece na fala. Baseado na influência de Platão, suas teorias levam a crê que o papel do professor não é apenas transmitir conhecimento, mas interrogar o aluno e o seu discurso é apenas um questionamento para que o aluno se estimule ao ponto de procurar resposta no seu interior. Segundo seu pensamento teológico ele enfatiza que o professor não é o mestre é um aluno como seu aluno. O verdadeiro mestre é Deus. Defendendo essa ideia ele acredita que o conhecimento verdadeiro vem do mestre interior, basta somente consultarmos essa verdade adquirida