O custo real de manter um funcionário em empresas de pequeno porte
Tiago Hernandes¹
Luiz Antonio Graciano Pacheco²
Izabel Cristina Gozer³
INTRODUÇÃO: A economia globalizada, o capital aberto, a forte concorrência acirrada e consumidores com alta exigência, essas são algumas das principais mudanças que ocorreram nos últimos anos no cenário econômico brasileiro, todas estas mudanças exigem que as indústrias se comportem de maneira diferente adequando-se a esta realidade. É necessário, portanto que as pequenas empresas readaptem suas práticas de gestão, fazendo com que seus funcionários sejam mais valorizados.
OBJETIVO: Evidenciar o custo do funcionário para as empresas de pequeno porte.
DESENVOLVIMENTO: Antigamente as pequenas empresas não tinham tantos gastos com funcionários, à grande maioria dessas instituições pagava apenas um salário fixo a seus colaboradores e muitos deles mal tinham carteira assinada. Atualmente, com a fiscalização em cima, os pequenos investidores tiveram que se atualizar conforme manda a CLT. Com isso, os gastos para manter um funcionário praticamente duplicaram, vamos fazer um exemplo hipotético de um funcionário em regime de trabalho CLT com um salário contratado de R$ 1.200,00, pagando férias, 13° salários, adicionais extras, impostos, como FGTS. “As empresas e empregadores são obrigados a depositar até o dia 7 do mês subseqüente, em uma conta bancária vinculada, a importância correspondente a 8% da remuneração paga a cada empregado” (art. 27 do Decreto n° 99.684/90 apud CAEIRO,1995, p. 49). Ou seja, um funcionário chega a ter um custo mensal de 80% a mais do valor do seu salário, pois seu custo ultrapassaria os R$ 2.000,00. Este custo pode variar ainda conforme sindicato de classe, regime de apuração da empresa e ramo de atividade e às vezes pode ultrapassar os 100%. Porém, muitas vezes é bem mais vantajoso para uma pequena empresa manter seus funcionários pagando quase o dobro de salários, do que demiti-los e contratar novos