O currículo como fetiche
Após 155 países assinarem a Declaração Mundial e Um Marco de Aço e garantirem uma “educação básica para todos” na Conferência Mundial de Educação para Todos, realizada em março de 1990. Sabemos que no Brasil muitos avanços foram significativos, mas ainda temos muito a caminhar para conseguir cumprir a promessa feita na conferência. Assim, sofre demasiadamente a educação infantil, pois são escassos os modelos teóricos para analisar as políticas de educação infantil na contemporaniedade. No Brasil, a população infantil de zero a seis anos, atinge cerca de 22 milhões de crianças e apensa 40,4% do total freqüentam o campo educacional infantil. Podemos perceber que num país onde se universalizou o acesso ao ensino fundamental obrigatório, não acontece qualquer semelhança no quesito educação infantil. A baixa cobertura da rede pública de creches pode estar revelando não só um atendimento mais restrito as crianças, mas também indicar que se possa chegar mais próximo do desafio apontado pelo PNE de 30% de crianças de 0 a 3 anos, a expansão pela via pública deve ser mais expressiva. Ao analisar a situação da educação infantil, percebe-se que 95% das instituições estão na esfera municipal, onde encontra-se também instituições sem fins lucrativos que dependem também de subsídios municipais para sobreviver. Percebemos que a renda familiar é um dos fatores que mais influenciam a escolaridade da criança. Assim, famílias com renda familiar maior, tende a crescer o nível de escolarização tanto das crianças como dos seus pais. Esse indício mostra que as políticas sociais não estão conseguindo alterar a desigualdade social existentes no país. A importância da implantação da educação infantil deve-se a vários fatores que influenciaram a mudança da sociedade e também da estrutura familiar. Hoje, com as mulheres no mercado de trabalho e a necessidade de encontrar um local seguro para deixar seu filho, fez com