O cotidiano da morte no Brasil oitocentista
CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E LETRAS
GEIRLY OLIVEIRA VIANA
RESUMO:
O COTIDIANO DA MORTE NO BRASIL OITOCENTISTA
TERESINA
2014
GEIRLY OLIVEIRA VIANA
RESUMO:
O COTIDIANO DA MORTE NO BRASIL OITOCENTISTA
RESUMO
APRESENTADO
À
DISCIPLINA HISTÓRIA DO BRASIL
IMPÉRIO, DO CURSO DE HISTÓRIA
COMO
REQUISITO
PARA
APROVAÇÃO NA DISCIPLINA.
DOCENTE: VINÍCIUS ARAÚJO
TERESINA
2014
A
O COTIDIANO DA MORTE NO BRASIL OITOCENTISTA
As atitudes diante da morte são um tema bastante complexo devido as particularidades existentes nos diferentes lugares e períodos de tempo.
No Brasil essas atitudes se formaram por meio da confluência de culturas ao longo de sua formação, principalmente sobre a influência da tradição católica europeia. O presente estudo baseado na pesquisa do historiador João José Reis sobre o cotidiano da morte no Brasil oitocentista, trata dos ritos que precediam e sucediam a morte, o que as pessoas pensavam e como agiam diante desse tema. A morte no século XIX era encarada ao mesmo tempo com júbilo e temor.
Júbilo, porque significava a passagem para “uma vida melhor” e temor por haver uma série de rituais e processos para se chegar a esse paraíso. A ideia de boa viagem para outro mundo e o ato de bem morrer era cercado por simbologias, devoções e negócios.
A relação entre vivos e mortos também se verificava no pensamento sobre a morte oitocentista, por meio da ideia do purgatório que pregava a solidariedade entre vivos e mortos através de rezas e missas em favor dos que por ali passavam para que sua absolvição eterna fosse realizada.
Muito popular eram as tradições africanas compostos por ritos fúnebres e sofisticados concepções sobre o além, compartilhados até mesmo por gente branca. Porém o que prevalecia era o catolicismo e os africanos eram obrigados a obedecer as regras católicas, havendo, portanto uma mistura de ritos africanos e cristãos, o que o autor chama