O corti o daiana
O cortiço e um livro que aborda a historia de vários personagens, João Romão era um português que tinha o objetivo de enriquecer. Tinha uma escrava chamada Bertoleza que cuidava de uma quitanda e para viver livre pagava vinte mil-réis ao seu dono todos os meses. Miranda era um comerciante português com alguns problemas conjugais, sua esposa chamava Dona Estela e sua filha Zulmira.
O cortiço
O cortiço e o tema do livro escrito por Aluísio Azevedo, que utiliza como metodologia a pesquisa bibliográfica. João Romão era um português que dos 13 aos 25 anos trabalhou numa venda, até que seu patrão voltou a Portugal e deixou-lhe o estabelecimento. A partir de então entregou-se ainda mais ao trabalho com o objetivo de enriquecer. Bertoleza era uma escrava que cuidava de uma quitanda, vizinha de João. Para viver “livre” ela pagava vinte mil-réis a seu dono todos os meses. Era “amigada” com um português que fazia fretes na cidade. Este português faleceu após um acidente causado pelo excesso de carga em sua carroça – é interessante notar que, desde já, o autor aponta a ganância como a causa da destruição de um de seus personagens. Com a morte de seu companheiro, Bertoleza abriu-se para João Romão, a quem servia comida todos dias. Com o avanço da intimidade entre os vizinhos, João se tornou responsável pela negra, seu “caixa, procurador e conselheiro”. E então, Bertoleza não só servia comida a ele, mas também era comida por ele, e era contente por se unir a alguém de “raça superior”. João Romão forjou uma falsa carta de alforria que desobrigava o pagamento dos vinte mil-réis mensais ao dono de Bertoleza: mais uma “economia”. O velho que era dono dela logo morreu e o falso documento nunca trouxe problemas para