O corpo e suas perspectivas
Partindo do princípio que os tempos atuais são baseados em atividades com o corpo, que é usado muitas vezes como instrumento de trabalho, é possível se observar um esquecimento do chamado “interior” humano. A cada dia que se passa pessoas e mais pessoas perdem a crença em uma série de coisas que na época de seus pais eram verdades indubitáveis.
Isso se deve a supervalorização do corpo, que o põe em primeiro lugar, tendo em vista um lucro imediato de um sistema capitalista, sem perspectivas futuras.
Como resultado disso, o estado natural das coisas tende a ceder um papel de destaque ainda maior ao corpo físico, ainda que como situações in-versas se apresentem os fatores de melhora da qualidade de vida, planejamento familiar e aumento da expectativa de vida, entre outros, afinal de contas, nem tudo é negativo.
A perspectiva interior
O olhar para si mesmo praticamente foi extinto das mentes ocupadas e cheias de preocupações das pessoas, bem como a fé e a crença em fatores para além de nossa compreensão. Não que a religião seja importante a ponto de ser uma prioridade, mas uma filosofia de vida ou uma doutrina guiada para a individualidade assistida se faz presente na vida daqueles que dizem ser mais satisfeitos com si mesmos.
Por excelência, o corpo deve ter um fôlego, um sopro d’onde algo mais do que carne, pele e ossos o mova, uma chama interior que, quando cultivada se apresenta em fatores simples do dia-a-dia, como sensação de bem-estar repentina. Muitos chamam a esse “motor interior” de alma ou espírito.
Corpo e Alma
Talvez a falta de interesse sobre o assunto seja por temer a algo ou a alguma coisa, talvez por uma questão religiosa, ou até mesmo por isso parecer irrelevante aos olhos.
O corpo é matéria, a alma, não se sabe. Não se sabe sequer se sua existência é um fato. Cuidados com o corpo são bons até certo ponto. Porém, onde ficam os cuidados com o eu interior? A paz, o caráter, a ética,