O corpo que aprende, o corpo que ensina
O Corpo que Aprende
O Corpo que Ensina
UNISAL
Lorena
2013
Elisandra Person
O Corpo que Aprende
O Corpo que Ensina
Trabalho para avaliação do módulo ”Psicomotricidade: Conceito, Diagnóstico e Avaliação” do curso de Pós-graduação em Psicopedagogia e Psicomotricidade, no Centro Universitário Salesiano de São Paulo- Lorena/SP-UNISAL, sob a orientação da Prof.ª Ms. Isabel Máximo.
UNISAL
Lorena
2013
Introdução
Desde o ventre materno começamos a perceber o nosso corpo. Corpo esse, principal instrumento de aprendizagem do ser humano. Por meio do corpo descobrimos o mundo e recebemos todos os estímulos por ele enviados.
Então, por que abandonar o corpo quando entramos em sala de aula?
Aprendente e Ensinante, ao se deparar com a educação formal, passam a ter uma relação completamente diferente com esse “organismo vivo” antes tão explorado e bem vindo em vivências corporais para efetivação do aprendizado.
A aprendizagem está ligada ao ato de explorar o ambiente ao qual estamos expostos, em uma atitude de curiosidade e espanto como dizia nosso querido Rubem Alves.
Então, o que explicaria essa ruptura?
Segundo Levin (2005), “A obrigação de deixar o corpo estático, sem movimento, pode ser uma das causas da hiperatividade -- um dos distúrbios de aprendizagem mais comuns hoje em dia --, de manias e de comportamentos repetitivos sem significado”. Pode ser também um dos componentes de quadros de anorexia, de bulimia e de depressão infantil. Isso sem falar das dores corporais que a falta de atividade às vezes traz.
Já dizia Wallon, em meados de 1920 que o Corpo tem caráter pedagógico, tanto pelo gesto em si quanto pelo que a ação representa.
A estrutura das salas de aula nas Escolas Regulares colabora para o aprisionamento dos alunos em carteiras pouco confortáveis que engessam o entrosamento e interação entre os mesmos. Cada vez maiores, os alunos se veem presos em