O coordenador pedagógico e a questão do fracasso escolar

O COORDENADOR PEDAGÓGICO E A QUESTÃO DO FRACASSO ESCOLAR

O analfabetismo, a repetência e a evasão escolar, tem colocado o Brasil no patamar de altos índices do fracasso escolar, nessa triste realidade. Investigar esse fenômeno implica explicitar o que assumimos como sucesso escolar e compreender o fracasso legitimado no espaço escolar. A função essencial da escola é propiciar a aprendizagem dos alunos através do acesso, permanência e a conclusão de seus estudos na idade adequada Inserimos então o coordenador pedagógico, responsável pela formação continuada dos professores com o apoio da direção, para a superação desse quadro negativo. Pretendemos identificar no trabalho do coordenador, limites, possibilidades diante o desafio de compreender e minimizar os determinantes do fracasso escolar. Falar em fracasso escolar implica explicitar seu contraponto: O SUCESSO ESCOLAR, para além dos limites do ensino e o entrelaçamento com outros aspectos do homem no mundo e sua interlocução com a vida. O mundo hoje pede uma escola que propicie a formação integral da pessoa, onde ensinar e conviver sejam indissociáveis. O sucesso escolar deve ser o objetivo central de uma escola, concebe uma educação que possa se constituir em constante movimento de ressignificação do homem, valorizando seus saberes, sentimentos, diferenças e ser crítico diante da realidade. Compreender o fracasso escolar é compreendê-lo como parte de um sistema, uma sociedade seletiva, desigual e excludente. Ele não tem uma única causa, mas um conjunto de fatores para que tal situação ocorra, como aspectos econômicos, psicológicos, sócio culturais, pedagógicos e biológicos. Os estudos intensificados nas últimas cinco décadas, desde a educação infantil até o ensino superior evidenciam que as escolas refletem esse fracasso dentro e fora delas. A tendência secular do analfabetismo ocorre de duas formas: exclusão do processo de alfabetização ou pela baixa produtividade. A taxa de repetência de 21% no Brasil