O contexto histórico do capitalismo social
O trabalho e o profissional do Serviço Social , como conhecemos hoje, tem uma ligação muito forte com o contexto histórico do capitalismo industrial.
Existiam três vertentes consideradas pelos acadêmicos, são elas: a primeira desenvolvida por Werner Sombart , que considera o termo definido como uma síntese de espírito empreendedor e racional, que vê o capitalismo como um processo de organização de caráter econômico.
A segunda vertente apoiada pela Escola Histórica Alemã, defende o caráter de sistema comercial do capitalismo, referindo-se exclusivamente entre mercado e lucro (uso da moeda).
A última vertente, tem influência até os dias de hoje e é fundada no pensamento Marxista, onde a essência do capitalismo é determinado pela dominação do processo de produção pelo capital (modo de produção).
O período entre os séculos XIX e XVI, é marcado por grandes transformações na sociedade feudal, com o surgimento de uma nova classe social, que se sobrepõe ao enfraquecimento dos senhores feudais: a Burguesia. Segundo Martinelli (2011 pg. 32) quanto mais acumulavam riquezas, maior era o seu poder político o que permite aos burgueses manter um controle exclusivo sobre o governo urbano.
A chamada Revolução Industrial inicia-se com a utilização da máquina a vapor e o tear mecânico nas indústrias têxteis, primeiro na Inglaterra. Com esse modo de produção surge então a classe dominante e o proletariado. O capitalismo fortalece-se com o processo de industrialização, a revolução industrial transforma os camponeses em grandes massas de trabalhadores assalariados em condições precárias de moradia e sobrevivência em geral, as mulheres e crianças também vão para as fábricas, para aumentar a renda familiar.
Com a ascensão do capitalismo e o crescimento das indústrias, e das máquinas movidas a energia elétrica, as condições de vida e trabalho dos assalariados tornam-se cada vez mais precárias. Neste período acontecem