O-contemporaneo-X-o-antigo-ou-o-contemporaneo-o-antigo-por-Germana-Moro
Por Germana Moro - Curadora e Galerista da M’Boitatá Arte & Antiguidade
Cansado(a) deste estilo frio e impessoal das decorações atuais? Pois saiba que esse estilo, que é ditado por designers e pelo mercado, tem a Feira
Internacional de Milão (considerada a maior feira de decoração, design e produtos do mundo) como principal referência, impondo as tendências mundiais no design e na decoração. Não tenho nada contra a Feira
Internacional de Milão. O que me incomoda é que as tendências são universalizadas e institucionalizadas, criando uma padronização nos interiores das casas ditas contemporâneas. Seria isso uma característica da escassez de criatividade que o mercado está passando? Ou as pessoas tem medo de assumir um estilo próprio em que se crie uma identidade entre casa-morador?
Para isso as antiguidades e as obras de arte estão no mercado. São utilizadas para criar um estilo único e pessoal, diferenciando sua casa das demais.
Algumas pessoas consideram as antiguidades rústicas e carregadas, associando-as somente à ambientação de casas de campo e fazendas. No entanto, os móveis e os objetos antigos na decoração de uma casa contemporânea mostram a personalidade do dono e fazem com que uma casa pareça sofisticada e singular.
Portanto, o que podemos classificar como antiguidade? Algo antigo? Sim.
Pode parecer óbvio para você, mas a maioria das pessoas não sabe o quanto algo é antigo para ser considerado uma antiguidade. A melhor maneira de saber de que época ou período é um determinado objeto é levando-o a um avaliador. Eles poderão informar o valor, a idade, o século e o estilo.
Geralmente, as antiguidades são valiosas por que são difíceis de ser encontradas, sendo as mais valiosas advindas do período pré-industrial, feitas artesanalmente. Assim que você começar a diferenciar o que é uma antiguidade daquilo que é velho e sem valor, será capaz de encontrar objetos diferentes e