O consumo emocional
Lipovetsky (2007) acredita que se as compras não são sinônimos de felicidade, no entanto não deixam de ser, muitas vezes, fontes de reais satisfações ao que chama de hiperconsumidor.
Assim, cria-se uma situação a qual o autor chamou de “felicidade paradoxal”, sendo esta efêmera, que se finda ao término do próprio consumo.
Importante ressaltar que, mesmo com algumas diferenças em suas principais idéias, o consumidor nunca estará satisfeito e sempre buscará novos produtos, experiências e recomeços.
(Os consumidores não buscam apenas produtos, mas experiências, emoções, sensações)
A sociedade de hiperconsumo de Lipovetsky – está envolvida em uma dinâmica social estruturada na compra dos mais diversos produtos: celulares, televisores cada vez mais sofisticados, computadores de última geração, utensílios de cozinha que nos poupam das mais diversas atividades, como fazer um café ou um suco, música e livro para se levar no bolso, equipamentos que aos poucos vão se tornando parte essencial de nossa rotina.
vender tantos produtos necessitaria uma nova abordagem junto aos consumidores e, assim, o marketing tornou-se inseparável da economia de consumo.
Produtos que, anteriormente a esse período, eram vendidos a granel, muitos de maneira anônima, são substituídos por outros, com marca. Nesta fase o consumidor tradicional transforma-se no consumidor moderno, que procura as marcas e é seduzido pela publicidade.
Para complementar a transformação do consumidor, os grandes magazines são implantados, em diversas partes do mundo, e estes passam a não apenas venderem mercadorias, mas estimula a necessidade do consumo, pelas novidades e pela moda.
Observar suas grandes vitrines seduzia e distraia o consumidor, prática da qual somos herdeiros atualmente;
b) Fase II, direcionada principalmente pela marcante economia fordista, se estabeleceu em torno de 1950 e apresentou-se como modelo puro da sociedade do consumo de massa.
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