O Consumo De Drogas
Historicamente
Há registros de uso de plantas alucinógenas na América. Segundo CARNEIRO apud TOSCANO Jr., 2001, foi encontrado mais de 100 espécies desse tipo nas Américas.
A papoula teve origem na Europa e na Ásia Menor e recebeu o nome de planta da felicidade. De acordo com MACRAE, 2001, até Homero menciona a droga como “algo que o fez esquecer o sofrimento”. Segundo o CEBRID (Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas), o ópio atua deprimindo o Sistema Nervoso Central(SNC), ou seja, diminui o funcionamento, produzindo uma analgesia e uma hipnose. Os efeitos físicos variam de vômitos até arritmia cardíaca e os psíquicos variam de deterioração intelectual até perda de contato com a realidade. A China, por razões econômicas, apresentou o maior consumo de ópio até os anos 1950.
Segundo TOSCANO Jr., no Brasil, o ópio e seu derivados – considerados atualmente ilegais – foi muito utilizado em xaropes e medicações para tosse, sendo vendido somente até o século XX, nas farmácias.
Outra droga de extremo consumo no Brasil e no mundo é o álcool. Na Grécia e Roma antigas, de acordo com Viala-Artigues, J. & Mechetti,C., 2003, havia solos propícios para o cultivo da uva, dando ao vinho o título de bebida mais difundida nas regiões. Vale destacar, ainda, o fato de as culturas idolatrarem deuses do vinho e da festa (Dionísio para o gregos e Baco para os romanos). No Egito antigo, há registros de papiros em que acreditavam que as bebidas como a cevada e o vinho (bebidas fermentadas) eliminavam germes provenientes do rio Nilo e por isso eram, por vezes, utilizadas como medicamentos (McGovern, Patrick E).
De acordo com Viala-Artigues, J. & Mechetti,C., 2003, na Idade Média, cresce a comercialização e a regulamentação de álcool, quando a Igreja passa a considerar a “bebedeira” pecado. Durante a Idade Moderna, cabarés e tabernas começaram a ser fiscalizados e foram estipulados horários de funcionamento, pois eram locais onde os homens