O conhecimento
O conhecimento é bastante limitado. Aquilo que se sabe, não se sabe em profundidade e de forma absoluta. Daí conclui-se que a maior parte do conhecimento é relativa e apenas provável, pois é ousado – embora possível – admitir uma certeza ou forma de conhecimento absoluta.
Para os gregos, a partir do olhar de assombro diante do mundo é que se começou a pensar. Assim, o conhecimento se inicia quando as coisas nos provocam a fazer perguntas: como? quando? por quê?. A tarefa de conhecer pode ser resumida na relação entre o sujeito (que busca o conhecimento) e o objeto conhecido (que se dá a conhecer).
O conhecimento é, assim, produto da conjunção da atividade do sujeito com a manifestação de um objeto que de alguma forma se lhe mostra atraente/interessante; surge da reação do organismo a um estímulo conveniente.
O conhecimento humano, avaliado a partir da linha evolutiva, onde técnicas foram desenvolvidas, proporcionou que sua capacidade reflexiva e questionadora se tornasse cada vez mais complexa. Deste modo, avaliando-se desde os mitos, passando pela filosofia e, finalmente, chegando à ciência moderna, podemos perceber diferentes concepções de verdade à medida que mudam-se a época e a cultura e, com isso, variando também o exercício do poder político.
O conhecimento sensível ou sensorial, comum tanto aos homens quanto aos animais, é fruto da atividade dos sentidos (ex.: percepção de cores, sons, imagens, lembranças, etc.). O conhecimento intelectivo ou intelectual, atributo/privilégio dos homens, resulta da capacidade de pensar, refletir, abstrair; na condição de construir conceitos, princípios, leis, teorias. Pelo conhecimento o homem penetra as diversas áreas da realidade para dela tomar posse, situando cada ente, fato ou fenômeno isolado dentro de um contexto mais amplo, em que se perceba seu significado e função, sua origem e estrutura fundamental.
O conhecimento humano se divide em quatro níveis ou formas, permitindo quatro espécies de