O congresso da virada
Este texto memoria foi construído em resposta à iniciativa do CFESS em destacar o contexto, a dinâmica e os impactos do Congresso da Virada, isto é, o III Congresso Brasileiro de Assistentes Sociais realizado em São Paulo ( Setembro/1979 no Palácio de Convenções do Anhembi) pelo Conselho Federal de Assistentes Sociais e pelo Conselho Regional de Assistentes Sociais.
As Siglas CFAS e CRAS são velhas siglas do atual CFESS e CRESS remetidos, agora, ao Serviço Social e não aos Assistentes Sociais. Este é o depoimento de uma Assistente Social com 43 anos de profissão, formada em 1966 pela Escola de Serviço Social de São Paulo, que precedia a juventude Católica e que vivenciou, como universitária, o golpe militar e suas sequelas. Na década de 70 era recém profissional e, a partir de 1972, começa sua trajetória docente, bem como o mestrado em Serviço Social realizado no curso de Pós- graduação em Serviço Social na PUC -São Paulo –inaugural na Pós – Graduação Brasileira.
Considero Paradigmática, para reviver a memória dos anos 70 no Brasil e para o Serviço Social, a releitura de três artigos do primeiro número da Revista Serviço Social e Sociedade ( de Setembro de 1979). Outra grande Aquisição de década de 70 para o Serviço Social brasileiro foi esta revista aberta à mudança, com alcance inovador para além da Revista produzida pelo CBCISS, denominada Debates Sociais.
Abre-se então a Revista Serviço Social e Sociedade presidido por Luiz Henrique Pedreira, com um artigo Institucional nominado Pela Pratica dos Direitos Sociais. A seguir Luiza Erundina de Sousa é entrevistada para falar de sua Ação à frente da APASP- Associação Profissional de Assistentes Sociais de São Paulo.Um terceiro artigo de destaque nesse primeiro número aplicado, por longo tempo, como referencia para a pratica profissional é de autoria de Vicente Faleiros: Espaço Institucional e Espaço Profissional.
O artigo do CFAS faz