O congelamento de preços na argentina
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Determinado pelo governo da presidente argentina, Cristina Kirchner, o congelamento de preços — que terá vigência, em princípio, até o próximo dia 1º de abril — já provoca a escassez de alguns alimentos em supermercados da capital e de províncias como Buenos Aires. Antes de iniciarmos as possíveis consequências que esta decisão poderá afetar, devemos analisar ao passado para depois levantarmos premissas do que possa acontecer. Precipuamente, desde o ano 301 depois de Cristo, governantes utilizaram o congelamento de preços como uma alternativa para controlar um movimento inflacionário que não mais respondia a instrumentos monetários convencionais.Podemos usar o exemplo brasileiro, a mesma estratégia foi adotada na segunda metade da década de 1980, uma vez que, o congelamento dos preços aparentava ser uma medida eficaz. Porém, a medida não apenas falhou em desacelerar a inflação, como também gerou uma crise financeira, tornando escasso o investimento e causando a quebra de firmas de pequeno e médio porte. Agora nos concentremos nesta medida econômica determinada pelo governo da Argentina, nos dias atuais, após essa breve explicação. O acordo do governo com os supermercados foi feito logo após o Fundo Monetário Internacional (FMI) ter feito uma advertência ao país devido a suas estatísticas econômicas oficiais. O organismo pediu que a Argentina "adotasse medidas de correção diante da falta de precisão de seu Índice de Preços e dados do Produto Interno Bruto (PIB) até o dia 29 de setembro de 2013".Caso não siga a recomendação do órgão, a Argentina pode eventualmente ser até mesmo expulsa do FMI .
Com o acelerado ritmo da emissão monetária que aumentara 30% em termos anuais e as crises internas nos setores imobiliários, construção e propriamente a inflação, decerto, provocou uma desvalorização da moeda argentina , e segundo a sub-secretária de Defesa do Consumidor, María Lucila Colombo, o congelamento foi adotado para “servir à economia familiar”. “Não é uma