O Conflito do Kosovo
Durante 1998, um conflito aberto entre forças policiais e militares sérvias e forças kosovares albanesas resultou na morte de mais de 1.500 kosovares e forçou cerca de 400.000 pessoas a deixarem seus lares. A comunidade internacional de imediato se preocupou com as consequências do conflito em escalada para a população e o risco de se espalhar pelos demais países da região. Também representavam grande preocupação para a comunidade internacional a despreocupação do presidente Milosevic em procurar soluções diplomáticas para o conflito, bem como o papel desestabilizador da força kosovar sérvia.
Em 28 de maio de 1998, o Conselho do Atlântico Norte, um encontro para ministros de Relações Exteriores, estabeleceu os dois objetivos principais da OTAN no que dizia respeito à crise no Kosovo: (i) ajudar a alcançar uma resolução pacífica da crise como resposta dos esforços da comunidade internacional; e (ii) promover a estabilidade e a segurança nos países vizinhos com ênfase particular na Albânia e na antiga República Iugoslava da Macedônia.
Em 12 de junho de 1998, um novo encontro do Conselho do Atlântico Norte, dessa vez contando com a presença de Ministros da Defesa, requisitou a avaliação de posteriores medidas que a OTAN pudesse tomar na questão da crise no Kosovo. Este encontro levou à consideração de uma série de possíveis ações militares.
Em 13 de outubro de 1998, segundo a deterioração da situação, o Conselho da OTAN autorizou a “ordem de ativação” para ataques aéreos. Este movimento foi escolhido para dar suporte