O concierge do Turismo
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Nº EDIÇÃO: 702
| Estilo | 18.MAR - 21:00
O concierge do turismo
Os mimos de agências, como a Maringá Turismo, estão facilitando a vida e fazendo a festa dos viajantes corporativos
Por Márcia Pereira
Parece um contra-senso. Mas, analisando bem, não é. A atividade do turismo sempre foi relacionada ao lazer, nunca à atividade profissional de quem viaja. Mas é curioso pensar que turismo, por definição, é o gosto por viagens. Sejam elas a passeio, sejam a negócios. Ou não é saboroso voar até Nova York para, num almoço de negócios, fechar um contrato milionário? Antonio Cubas de Souza, diretor-geral da Maringá Turismo
Por essa ótica, os executivos que viajam a serviço de suas corporações estão, sim, fazendo turismo.
De negócios. Segundo Viviânne Martins, presidente da Associação Brasileira de Gestores de Viagens
Corporativas, com a entrada do Brasil cada vez mais no foco das transações mundiais, aumentando a necessidade dos executivos brasileiros de fazer as bagagens de mão e partir para um outro país, essas viagens estão perdendo a conotação de “oba-oba” e de sinônimo de “boa vida”, entrando nessa categoria de turismo. Paralelamente ao aumento da demanda por esse tipo de viagem, após a retração verificada em 2009, está crescendo a concorrência entre as agências para conquistar, seduzir, paparicar mesmo os clientes. De um momento para outro, elas passaram a tratá-los a pão-de-ló, como diriam os mais antigos, turbinando ainda mais esse mercado. E o que é melhor: a despeito das mordomias oferecidas, os custos caíram. “As agências tradicionais buscam e conseguem melhores tarifas de passagens e de acomodação”, diz
Antonio Luiz Cubas de Souza, diretor-geral da Maringá Turismo, há cerca de 40 anos nesse mercado.
“Quando isso é aliado a uma grande demanda de viagem, a economia para a empresa acontece, com certeza.” Em 2010, a Maringá Turismo