O Conceito de Crian a em Nietzsche
A criança é pura espontaneidade, necessidade, liberdade, não sente culpa, não tem malícia, é inocente e sua vida consiste em brincar. Ser criança é não guardar mágoa, esquecem o que fazemos o que elas. O conceito de infância é uma etapa da vida, a primeira, o começo, que adquire sentido em função de sua projeção no tempo: o ser humano está pensando como um ser em desenvolvimento, numa relação de continuidade entre o passado, o presente e o futuro. A educação tem um papel importante. Ela se torna desejável e necessária na medida em que as crianças não têm um ser definido: elas são, sobre tudo, possibilidade, potencialidade: elas serão o que devem ser.
Segundo Nietzsche a criança é um espírito livre, ativa ela representa a superação dos valores morais e a criação de novos valores. Ela é pura vontade, puro desejo e pura espontaneidade. A criança é a afirmação da vida, mas também é o esquecimento. Ela deseja a vida, o prazer e as brincadeiras, mas não sente culpa por isso. Elas se esquecem das surras e das injúrias. Somente as crianças podem criar novos valores. A criança é em sua própria natureza um artista. A brincar ela cria e recria, constrói e destrói, pinta e apaga como um artista. Quando somos crianças somos espontaneidade, liberdade e vontade. Ela não entende o mundo dos adultos, faz porque deseja, faz porque gosta, faz sem pensar.
O mundo é como uma criança brincando, eternamente mudando, eternamente construindo e destruindo. O homem tem a liberdade de criar e recriar novos valores, fazendo e desfazendo avaliações.Com isso, ele deve ser como uma criança ao brincar, pois construir e destruir faz parte da natureza infantil.
A criança está além do bem e do mal. Assim, a educação pode assegurar seu futuro, para fazê-los participantes de um mundo mais belo e melhor.