O conceito de belo e feio
Existem dois tipos de conceitos de beleza: a beleza grega (ou clássica), e a beleza contemporânea.
Estética na Grécia Antiga
Platão foi o pioneiro em relação aos estudos da estética de uma obra. Ele entendia que algo belo não está sob julgamento do homem. O belo é algo totalmente contrário ao material e está diretamente associado às virtudes ou ações de um homem. Por exemplo, um homem que mente, rouba, trai etc. é prontamente considerado “feio”.
Por outro lado, Aristóteles, seu discípulo, mostrou outro conceito de beleza quando a associou a algo mundano, material. Agora, o belo seria julgado pelo homem. Cria-se o conceito de beleza a partir da simetria, perfeição e/ou proporções.
Nos séculos XVII e XVIII, os filósofos empiristas Locke e Hume relativizam a beleza, uma vez que ela não é uma qualidade das coisas, mas só o sentimento na mente de quem as contempla. Por isso, o julgamento de beleza depende tão somente da presença ou ausência de prazer em nossas mentes. Todos os julgamentos de beleza, portanto, são verdadeiros, e todos os gostos são igualmente válidos. Aquilo que depende do gosto e da opinião pessoal não pode ser discutido racionalmente, donde o ditado: "Gosto não se discute". O belo, portanto, não está mais no objeto, mas nas condições de recepção do sujeito.
Estética no mundo atual
Como filósofo importante na designação de belo e feio no mundo atual podemos destacar Emanuel Kant.
Kant, na tentativa de superar a dualidade objetividade-subjetividade, debruça-se sobre os julgamentos estéticos, ou de beleza, e não sobre a experiência