O conceito da superioridade germânica
"Durante o século XV e início do XVI, um poderoso surto de patriotismo germânico foi estimulado pelo desdém dos italianos pela "inferioridade e barbarismo" germânicos, o que levou a uma reação contrária de humanistas alemães a exaltar qualidades germânicas."3
Desde a era romana até o entre guerras após a Primeira Guerra Mundial, muitos foram os fatores que fizeram o povo alemão ser seguidamente humilhado.
Segundo M. W. Fodor, em "The Nation" (1936):
"Nenhuma raça sofreu mais com complexo de inferioridade que o alemão. O nacional socialismo foi um "método de Coué" para converter este complexo de inferioridade em um senso de superioridade." 4
Esta noção de superioridade italiana e desdém aos alemães como inferiores (que perdura até hoje) é resquício direto da mesma visão que tinham os romanos e gregos, que inclusive acreditavam que povos muito claros ou muito escuros eram racialmente inferiores e fracos.
Com base nos ideários de épocas remotas, como da Antiguidade Clássica ou da Idade Média, a ideia de superioridade racial estava, na verdade, atrelada à superioridade militar, científica e econômica de povos mais favorecidos, como os egípcios, romanos e gregos, que se consideravam superiores aos demais, principalmente em relação aos conquistados. A explicação mais convincente na época era de que esses povos eram racialmente inferiores com base no rótulo mais notório: o fenótipo dos mesmos. Contudo, muitos povos poderiam ser considerados civilizados em diversos aspectos, Como exemplo, temos os povos germânicos e nórdicos. Estes possuíam crenças, costumes e princípios morais bem consolidados,