o comercio mercantil das cidades fenicias
CENTRO DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS HUMANAS – CTCH.
DISCIPLINA: HISTÓRIA DA ANTIGUIDADE ORIENTAL
PROFESSOR: DR. LUÍS MANOEL
AUTORES: ANUSKA SALSA, FLÁVIA HELLEN, GABRIEL ALVINO, JOSÉ AILTON E MARIANA SANTOS.
A economia mercantil das cidades-estados fenícias
Na busca da compreensão histórica da economia do Mediterrâneo Oriental torna-se preciso considerar a importância da civilização fenícia. A região encontrava-se inserida entre os montes atual do Líbano e Carmelo na Síria que a direcionavam ao mar Mediterrâneo. A localização estratégica permitia o encontro das rotas comerciais e do extremo Oriente favorecendo o desempenho da atividade comercial que teve suma relevância na sua economia. Na Fenícia não existia um Estado unificado, pois cada cidade (Ugarit, Tiro, Biblos) constituía um Estado independente, isso era resultado dos interesses econômicos e do particularismo político. As cidades fenícias aliavam-se a Estados, como o Egito, que eram mais fortes. Quanto ao ambiente a terra fenícia não era própria para a agricultura, com exceção de alguns terraços próximos as costas que se estendiam rumo à planície. Embora, em condições desfavoráveis, não foi subestimada, desenvolveram-na e a mantiveram por um trabalho paciente e a sua respectiva produção de cereais atendia a uma demanda das necessidades alimentares. Já a criação do carneiro era favorável ao desenvolvimento de tecidos. A Fenícia, também era carente de rios abundantes, não os possuía de grande volume de águas como os da Mesopotâmia. Desde cedo à pesca foi praticada como a principal atividade econômica, ao mesmo tempo desenvolveu-se as construções de barcos. Entretanto, a glória e o acúmulo de riqueza adquirida pelos fenícios foi através do comércio e por esta via ascendeu o seu poder. Havia na sociedade fenícia um grupo dominante, que era composto dos grandes comerciantes e dos proprietários de navios e as