O Com Rcio Exterior Brasileiro
O comércio exterior de um país precisa de uma rede de transportes bem aparelhada, onde haja integração entre os diversos modais. No Brasil, a infraestrutura ferróviaria, rodoviária, e portuária é pouco integrada, insuficiente e cara, constituindo-se em um dos fatores desfavoráveis para o movimento de importações e exportações.
1) Evolução do comércio exterior brasileiro.
Durante o período colonial, Portugal manteve o monopólio do comércio com o Brasil até 1808.
Em 28 de janeiro de 1808, dom João VI assina em Salvador o
Decreto de Abertura dos Portos às Nações Amigas iniciando a história do comércio exterior brasileiro, não vinculado a Portugal.
Com a intensificação do processo de industrialização depois da
Segunda Guerra Mundial, além dos produtos do setor primário, o
Brasil passou a exportar também produtos do setor secundário.
Desde o final da Segunda Guerra Mundial até hoje, a política do governo brasileiro com relação ao comércio exterior teve dois períodos distintos:
1945-1990: substituição de importações;
1990-2002: liberação de importações
Substituição de Importações.
O Brasil industrializou-se adotando o modelo que consiste em fabricar no próprio país o que antes era importado.
A política marcante desse período foi o protecionismo, isto é, taxavam-se os produtos importados para que não competissem com os bens produzidos pela indústria nacional. Essa política favorecia a balança comercial, reduzindo as importações. Liberalização de Importações. Em 1990, o governo brasileiro introduziu um programa de liberalização financeira externa e de eliminação das barreiras protecionistas na importação, cujos principais pontos foram: abolir barreiras não tarifárias, como reserva de mercado, cotas e proibições;
reduzir a média das tarifas de exportação.
2) Balança comercial e balanço de pagamentos.
Com frequência, os jornais publicam matérias sobre o déficit ou o superávit da balança comercial brasileira.
Os