O Cobre
Cobre bactericida
A condição de “antimicrobiano” é a habilidade de uma substância para matar ou deixar inativos micróbios tais como as bactérias, fungos (incluindo os mofos) e vírus. Demonstrou-se claramente que algumas das espécies mais tóxicas de bactérias, fungos e vírus não podem sobreviver ao estarem em contato com o cobre.
Realizaram-se estudos comparativos da eficácia antimicrobiana no cobre com alumínio, aço inoxidável, PVC e polietileno, nos que se estabeleceu que não há evidências que indiquem que estes materiais possuam propriedades antimicrobianas.
A literatura científica cita a eficácia do cobre para inativar diferentes tipos de micróbios, incluindo Actinomucor elegans, Aspergillus niger, Bacterium linens, Bacillus megaterium, Bacillus subtilis, Brevibacterium erythrogenes, Candida utilis, Candida albicans, Penicillium chrysogenum,
Rhizopus niveus, Saccharomyces mandshuricus, Saccharomyces cerevisiae, Torulopsis utilis,
Tubercle bacillus, Achromobacter fischeri, Photobacterium phosphoreum, Paramecium caudatum, Poliovirus, Proteus, Escherichia coli, Staphylococcus aureus, Streptococcus grupo D, e
Pseudomonas aeruginosa.
Durante os últimos anos, os estudos de eficácia antimicrobiana em diferentes superfícies de contato demonstraram claramente que o cobre e certas ligas de cobre deixam inativos vários dos tipos mais potentes de micróbios, incluindo Escherichia coli O157:H7, Listeria monocytogenes, Campylobacter jejuni (1), Salmonella enteriditis (1), Legionella pneumophilia,
Enterobacter aureus, Staphylococcus aureus resistente à Meticilina (MRSA) e Gripe A.
Os mecanismos antimicrobianos do cobre são complexos e ocorrem em diferentes formas, tanto dentro das células quanto nos espaços intersticiais entre as células. Um fator crítico responsável pelas propriedades antimicrobianas do cobre é a habilidade deste metal de aceitar ou doar facilmente seus elétrons (quer dizer, o cobre tem uma