O Clube dos Poetas Mortos - Reflexão
O filme visto em aula, “O Clube dos Poetas Mortos”, dá-nos uma boa visão sobre a atividade filosófica uma vez que, como acontece com as personagens do filme, todos nós somos prisioneiros, e deixamo-nos guiar pela nossa rotina, tradições, etc. Aceitamos aquilo que achamos que é correto, aquilo que achamos ser a verdade.
Todos nós vivemos acorrentados a pré-conceitos. Vivemos na escuridão de uma caverna onde estamos “confortáveis” e não queremos sair de lá. No entanto, é possível sair, mas apenas os mais fortes conseguirão.
Em “O Clube dos Poetas Mortos”, podemos observar tudo isto. Os alunos são obrigados a seguir um caminho que, para a maior parte deles, não é aquele que desejam que seja o seu futuro. Aqueles jovens apenas fazem o que lhes mandam, são como animais domesticados que fazem tudo o que os donos querem, não se atrevendo a desrespeitá-los. Quando aparece um professor que passou por aquela situação ou seja, também foi um prisioneiro mas que se conseguiu libertar da escuridão da caverna, mostra aos seus alunos que aquilo não é a realidade, mas sim um mundo de sombras. Esse professor, John Keating, é o prisioneiro liberto, o filósofo, que volta à caverna - escola - para salvar os outros prisioneiros, neste caso, os alunos.
Quase todos se conseguem levantar e começar a caminhar em direção à saída da caverna, mas apenas alguns conseguem sair e encarar o mundo real.
Como os nossos sonhos, apenas se tornam reais se lutarmos por eles, se formos suficientemente fortes para os alcançar-mos. O mesmo acontece com a saída da caverna.
Os alunos que seguiram as ideias do professor Keating foram aqueles que se conseguiram libertar, aqueles que passaram a conhecer a realidade.
Os restantes foram aqueles de mentalidade fraca, que acharam os outros doidos e continuaram na sua ignorância.
Assim, posso concluir que “O Clube dos Poetas Mortos” se relaciona com a atividade filosófica, uma vez que podemos encarar o filme com