O cientista, a dentista e o baleiro
Após a reunião, o cientista e a dentista saíram da sala, encontrando-se assim com o baleiro que estava na sala de espera da Unidade de Saúde. O vendedor de doces, ao ver os dois especialistas juntos, resolveu tirar uma dúvida. Perguntou o porque de sua família ter os dentes francos. A dentista na verdade, queria tirar dúvidas com o cientista, mas ao receber tal pergunta, resolveu responder. Disse que a causa dos dentes fraco, estava ligado ao fato de todos comerem doces demais e não escovarem os dentes. Ao responder, a dentista estava tentando impressionar o cientista e ao mesmo tempo responder de forma simplificada para que o baleiro pudesse entender.
O cientista, após escutar a pergunta do baleiro e a resposta da dentista, perguntou se ambos conheciam uma múscia do Zeca Baleiro. A dentista até tentou enrolar mas acabou confundindo Zeca Baleiro com Zeca Pagodinho e o baleiro deixou claro que o que ele escutava mesmo era Padre Marcelo. Logo, o cientista tratou de explicar ao baleiro que a causa dos dentes fracos não estavam apenas relacionada a alimentação e a falta de higiene bucal, e sim, as condições de vida na comunidade, já que eles não tinha água fluoretada. A dentista sentiu-se frustrada ao escutar a resposta do cientista, já o baleiro apenas sorriu. Após responder o baleiro, o cientista começou a explicar para a dentista o porque das cáries. A dentista ficou envergonhada, mas não queria demonstrar. O cientista então continuou a falar, citando exemplos.
A dentista, sem entender muito o que o cientista estava falando, resolveu mostrar seu “caderninho”, local onde estava suas anotações clínicas. O cientista estava indiferente em relação ao “caderninho”, enquanto o baleiro apenas sorria. A dentista, ao folhear o caderno, percebeu que não ia