O ciclo da ureia
Brasília, 21 de novembro de 2011
Introdução
Neste trabalho irei falar sobre o ciclo da uréia,onde a amônia vai ser convertida em uréia, nas mitocôndrias dos hepatócitos. Este ciclo foi descoberto em 1932, por Hans Krebs. A produção de uréia é o destino de grande parte da amônia que enviada ao fígado e ocorre quase sempre nele.
O ciclo da uréia
A uréia é sintetizada no fígado a partir do NH4+ e Aspartato, com carbono proveniente do CO2. O ciclo se inicia na mitocôndria, com a reação do NH4+ e HCO3- para formar o Carbamoil-Fosfato (gastando 2 ATP’s), que reagindo com a Ornitina forma a Citrulina. Esse composto vai então para o citossol, onde se condensa com o Aspartato (com gasto de ATP, formando AMP + PPi), formando a Argininosuccinato. A Argininosuccinato se decompõe em Fumarato e Arginina, este último que, por hidrólise, originará a Uréia e recuperará a Ornitina, que volta para o ciclo.
Esse processo gasta 4 ATP’s (o que inclui o gasto na hidrólise do pirofosfato formado na condensação da Citrulina com o Aspartato). Entretanto, o Fumarato que sai do ciclo pode ser canalizado para o Ciclo de Krebs, onde originará 3 ATP’s. Portanto, o saldo final dessa reação é do investimento de apenas 1 ATP para formar uma molécula de uréia.
A uréia, apesar de representar a forma pelo qual 90% do nitrogênio do organismo é excretado, não representa o único composto nitrogenado da urina. Os outros 10% são preenchidos por Creatinina (resultado da degradação da Creatina), Urato (resultado da degradação de Purinas) eAmônio. O amônio é necessário para a regulação do pH fisiológico, já que cada molécula excretada significa também a eliminação de um próton (H+). Assim, indivíduos com acidose eliminarão mais amônio, e indivíduos com alcalose eliminarão menos.
A amônia produzida em outros tecidos deve chegar ao fígado para ser metabolizada, já que