O caso dos exploradores de cavernas
O livro se trata de uma estória, portanto fictícia, de um grupo de espeleólogos( quem pratica a espeleologia, que é o estudo das cavidades naturais no solo, como cavernas, grutas...) que ao explorarem uma caverna de rocha calcária na região do Planalto Central de Commonwealth, são por infortúnio vítimas de um desmoronamento de terra, o que causou a prisão deles na caverna, devido ao bloqueio da única abertura que dava acesso a esta. O desenrolar da estória dá-se com as situações macabras, surgidas por essas condições adversas e desesperadoras. No caso os exploradores haviam levado escassas provisões para a expedição e no local não havia qualquer substância animal ou vegetal comestível, o que originou um temor na comunidade, de que estes homens morressem por inanição se logo não fossem retirados de lá. Somente no trigésimo segundo dia após o desmoronamento, a equipe de resgate conseguiu retirar os homens de lá, porém notou-se a falta de um membro daquele grupo de cinco homens, e é aí o ponto central de todo o enredo do livro.
Vamos traçar uma análise mais minuciosa das situações ocorridas nessa tragédia. Os cinco homens da expedição, eram membros da Sociedade Espeleológica. Um deles se chamava Roger Whetmore e foi justamente o que não sobreviveu a barbárie, sendo constatado mais tarde pelos depoimentos dos sobreviventes, que este havia sido morto para servir de alimento em um certo "canibalismo contratual", em que a vida dos homens dependia estritamente da sorte que cada uma obtivesse nos dados. Explicando melhor, tendo em vista a difícil situação em que se encontravam os homens, sem previsão de quando iriam sair dali, e com o presente temor da morte de todos por inanição, surgiu entre eles a repugnante proposta segundo os sobreviventes, idealizada inicialmente pelo próprio Whetmore, de se cometer o canibalismo em detrimento de uma vida, para a preservação das outras. O fato é que evidenciou-se realmente que Whetmore tivera sido o idealizador da