O caso dos exploradores de caverna

Em defesa a tese do Juiz Keen J. Diante dos fatos relatados pela história contida na obra “O caso dos exploradores de cavernas” – Lon L. Fuller, é de se concordar que ela traz consigo um fato bastante polemico, já que ao ler percebem-se opiniões totalmente contrárias vindas de cada juiz. Porém, defendemos o ponto de vista do Juiz Keen J. Particularmente temos em mente que não nos confiaram essa missão de defender a tese do referido Juiz no intuito de verificar nosso lado pessoal e emocional nas decisões, pelo contrário, nossa função é treinar nosso instinto de futuros bons profissionais e operadores do Direito, não podemos esquecer ou abandonar o nosso caminho e os ensinamentos que estamos a adquirir ao longo dessa jornada. Já diz o Juiz Keen J. “se o que estes homens fizeram é justo ou injusto, bom ou mau, é outra questão irrelevante ao cumprimento de minha função, pois, como Juiz jurei aplicar não as minhas concepções de moralidade, mas o direito.” Realmente é algo que não vem à discussão, o que nos interessa é defender a ideia de justiça acima de tudo. Crime é crime, justiça é justiça, e a lei está presente independentemente de lugar onde se estiver, ela tem que ser exercida mesmo perante um fato que ocorra no interior de uma caverna. Dizemos mais, se fosse para decidirmos este tipo de questões utilizando de nossos sentimentos de confraternidade com o próximo, para que serviriam as leis escritas? Não precisaríamos delas se nossas concepções de moralidades resolvessem, e mais, passaríamos anos estudando para que? Não precisaríamos e provavelmente não passaríamos anos estudando, mesmo porque já nascemos com o instinto de ser solidários, uns com mais e outros com menos. A partir disso, nosso raciocínio tem como objetivo mostrar que devemos respeitar as leis e fazer uso delas, mostrar que, a lei diz que matar é crime, portanto quem mata deve ser punido. Vamos deixar nossos sentimentos de piedade e compaixão para as questões pessoais da vida, porque