O Caso Dos Exploradores De Caverna

O caso dos exploradores de cavernas é uma obra fictícia formulada no intuito de discutir acerca dos princípios do direito. A obra mostra, através de um caso concreto a contrariedade de valores positivos e naturais, tendo como objetivo uma análise mais profunda do debate jurídico, e do papel dos juízes e da legislação na execução do justo e da equidade, e a diferença entre aquilo que é legal e justo, um confronto não apenas no âmbito causal, mas na própria lei. Caracteriza-se, portanto, como um caso difícil. Nesta obra é evidente no transcorrer dos votos dos juízes, suas observações sobre o acontecido, sobretudo pelo papel das Leis, e do Direito na ordem social e no ordenamento jurídico. E destaca ainda, a passividade a necessidade de interpretação da norma, para que esta atenda a sua função. A obra O Caso dos Exploradores de Cavernas, foi escrita por Lon L. Fuller. Trata-se da história de quatro acusados que pertenciam a uma "Sociedade Espeliológica", de natureza amadorística, que tinha como objetivo a exploração de cavernas. No inicio de maio do ano de 4299, cinco membros da Sociedade Espeliológica penetraram no interior de uma caverna de rocha calcária. Quando estavam bem distantes da entrada da caverna, ocorreu um desmoronamento da terra, que bloqueou completamente a única saída da caverna. Dentro de algum tempo a família percebeu a demora, e pediu ajuda ao resgate. O resgate foi difícil pois ocorreu mais desmoronamentos, num deles 10 pessoas da equipe de resgate morreram. Depois de 20 dias, após descobrirem que haviam um radio conseguiram comunicar-se com os exploradores, neste rádio eles perguntaram quanto tempo demoraria para eles saírem, e responderam que seria em media mais de 10 dias. Em seguida relataram suas condições físicas e perguntaram para um médico se eles poderiam sobreviver sem comer por mais 10 dias, pois recursos alimentícios no interior da caverna não existiam, e os alimentos levados pelos exploradores não eram suficientes para o tempo que