O CASO DOS EXPLORADORES DE CAVERNA

O CASO DOS EXPLORADORES DE CAVERNA
O autor Lon Luvois Fuller (1902 - 1978) estudou Economia e Direito em Stanford, foi professor de Teoria do Direito em Oregon, Illinois, Duke e Havard. Baseou-se em casos reais que tratavam de Naufrágios em alto mar para escrever O Caso dos Exploradores de Caverna, publicado em 1949 a quem deve sua fama.
O livro se passa em maio de 4299, um ano fictício criado pelo autor. Tudo começa quando cinco amadores de exploração de cavernas da Sociedade Espeleológica entram em uma caverna de rocha calcária, quando, já bem distantes da entrada da caverna, um desmoronamento de terra bloqueia a única saída que eles tem. Seus familiares preocupados com a demora avisou a Sociedade Espeleológica que encaminhou uma equipe de socorro para o local.
O resgate foi altamente perigoso e difícil. Outros deslizamentos ocorreram durante a tentativa de abertura da caverna e, em uma dessas, 10 operários morreram soterrados. Foram se esgotando os fundos da Sociedade Espeleológica e foi necessário a utilização dos 800,000 frelares (expressão imaginária criada pelo autor) obtida em parte por subscrição popular e por subvenção legislativa para a complementação dos fundos. O resgate ocorreu no 32º dia após a entrada na caverna.
No 20º dia de confinamento, foi descoberto que os exploradores tinham consigo um rádio transistorizado. Perguntaram quanto tempo ainda iria demorar para serem resgatados, a resposta foi que eles só poderiam ser salvos em no mínimo dez dias. Logo após, foram feitas duas perguntas ao médico pertencente ao grupo de resgate. A primeira foi se existia a possibilidade de sobreviver sem comida por mais 10 dias, a resposta foi não. A segunda era se haveria chance de sobrevivência caso a carne de um deles servisse de alimento para os demais. A resposta desta última foi dada com muita repulsa, mas que a probabilidade de sobrevivência ao se comer carne humana era grande.
Feita essas duas perguntas não foram recebidas mais mensagens de dentro da