o caso dos exploradores de caverna
O Islamismo hoje é dominado pelo tradicionalismo, preocupado com a manutenção de rituais e praticas antiga, como o uso de véu pelas mulheres. As tradições islâmicas baseiam se no Alcorão, nos ditos do profeta (hadith) e nas interpretações destas fontes pelos teólogos. Ao longo dos últimos séculos, tem se verificado uma tendência para o conservadorismo, com interpretações novas vistas como indesejáveis.
A xariá antiga tinha um caráter muito mais flexível do que aquele hoje associado com a jurisprudência islâmica (fiqh), e muitos acadêmicos muçulmanos islâmicos acreditam que ela deva ser renovada, e que os juristas clássicos deveriam perder o seu estatuto especial. Isto implica a necessidade de formular uma nova (fiqh), que seja praticável no mundo moderno, como proposto pelos defensores da islamização do conhecimento, e iria lidar com o contexto moderno. Este movimento não pretende alterar os pontos fundamentais do islamismo, mas sim evitar más interpretações e libertar o caminho para a renovação do prévio estatuto do mundo islâmico como um centro de pensamento moderno e de liberdade.
No início do século XXI havia no mundo cerca de 1,2 bilhão de adeptos ao islamismo. Essa religião é seguida pela maioria da população de vários países asiáticos e africanos e tem fiéis por todo o planeta, inclusive no Brasil.
Nos últimos tempos, muitas referências são feitas ao islamismo nos meios de comunicação. Isso ocorre principalmente em razão dos conflitos armados no Oriente Médio, onde essa religião tem forte presença.
A ligação entre islamismo e conflitos, porém, contribui para uma visão equivocada dessa religião. A maioria dos islâmicos condena o uso da violência, pregando a coexistência pacífica entre os povos.
Segundo a doutrina islâmica, os seres humanos devem se submeter inteiramente à vontade de Alá, deus único e universal. O termo "islamismo" se origina da palavra árabe islam., que significa "submissão". Os seguidores dessa religião também são