O Caso dos exploradores da caverna

1 - O Caso dos exploradores de cavernas

Quatro espeleológicos foram indiciados pelo um crime de assassinato, sendo condenados, e sentenciados ao enforcamento, pelo Tribunal de Primeira Instância do Condado de Stowfield. Estes réus apresentam argumentos e fatos alegando vício. Os quatro réus que são membros da Sociedade Espeleológica, juntamente com Roger Whetmore que também era membro da sociedade, entraram no interior de uma caverna formada por pedras calcárias, do tipo encontrado no planalto central da comunidade Commonwealth. Depois que entraram, ocorreu um deslizamento de Terra, com grandes pedras, bloqueando a única entrada da caverna, e eles aguardaram então o resgate. Como eles não retornaram para casa, o secretário da Sociedade foi avisado pelas suas famílas; eles deixaram informações do local da caverna a ser explorada na sede da Sociedade, e assim, facilitaram para que a equipe de resgate os encontrassem. Porém, as dificuldades encontradas para resgatá-los foram muitas, e foi necessário o aumento de pessoas e máquinas que demandaram grandes gastos para se locomoverem até a região da caverna que era isolada. Foi armado um campo temporário com trabalhadores, engenheiros, geologistas, dentre outros, mas ocorreram vários desmoronamentos, que dificultaram mais ainda o resgate. Em um desses desmoronamentos morreram dez trabalhadores, e o resgate aconteceu trinta e dois dias após eles entrarem na caverna. Os exploradores estavam sem comida e não tinham animais, ou vegetação disponiveis lá dentro, o que provavelmente levariam eles a morte por desnutrição antes de serem resgatados. No vigésimo dia na caverna, foi descoberto que foi levada uma máquina sem fio, que enviava e recebia mensagens, o que facilitou a comunicação com os exploradores. Informaram a eles que demorariam mais dez dias para serem resgatados, e eles pediram para se comunicarem com médicos, que os disseram que provalmente não sobreviveriam sem comida