O caso dos denunciantes invejosos

A obra se passa em um país que viveu sobre um regime pacifico e democrático durante muito tempo. Mas ao decorrer da história surgiram conflitos econômicos, religiosos e políticos que ameaçaram a paz da nação. Por meio desse desequilíbrio do estado, veio uma Eleição Presidencial marcada por várias irregularidades, a partir daí o chefe de um partido denominado Camisas-Púrpuras assumiu a Presidência da República. No inicio o partido contava com o apoio popular, sendo exaltado pela população como o salvador da pátria, até que chegaram ao poder, e lá, não mais respeitavam as regras, instalando então um regime ditatorial, que para não ter seu comando ameaçado, sentenciava á pena capital qualquer um por atos simplórios que julgavam irregulares. A discussão proposta pelo livro se passa após o regime dos Camisas-Púrpuras terminar, restavam então os chamados “Denunciantes Invejosos” que na época para agradar políticos ou se favorecer denunciavam seus semelhantes por pequenos atos, sabendo que os mesmo seriam condenados a morte. O autor então nos propõe se passar por Ministro da Justiça, encarregando-nos de estipular a pena das ações, com base em opiniões de Deputados e Professores que se expressam de diferentes modos. Cabe então á nós dar sequência a discussão. Antes de entrar em uma discussão para decidir as penas, primeiramente deve-se apresentar alguns fatos. O partido Camisas-Púrpuras independentemente do seu caráter opressor foi posto no comando do país por vontade da maioria, continuavam vigentes as leis, foram criadas também novas leis que puniam os crimes apontados pelos denunciantes. Estudando as diversas idéias apresentadas, considero insustentável criar leis retroativas para punir os denunciantes, pois tal meio contraria os princípios da democracia. Conforme a Lei nº 7.209(BRASIL,1984, art. 1º) Não há crime sem lei anterior que o defina. Julgar inválidas normas que não seguiam os ideais de justiça estipulados pelo atual governo, a meu ver, também é agir