O CAPITALISMO E A DESIGUALDADE
RESUMO: Este texto traz uma relação do Capitalismo como fonte da desigualdade no Brasil. A fotografia destaca uma imagem de pobreza, apontando mulheres e crianças maltrapilhas. “Tanto o documentário “Um pouco mais, um pouco menos” de Marcelo Masagão quanto o texto “Metrópole: A Força dos Fracos é o seu Tempo Lento” de Milton Santos ditam, em partes, uma contradição entre “ricos e pobres” ou fracos e fortes” ou “velozes e lentos”, onde citamos o “Sistema” Capitalista como responsável pela Desigualdade Social, fazendo com que os ricos fiquem cada vez mais ricos e os pobres cada vez mais pobres.
Iniciemos com uma estatística realizada a partir de dados coletados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD: 1993 a 2008), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados mostram que enquanto os 40% mais pobres vivem com 10% da renda nacional, os 10% mais ricos vivem com mais de 40% da renda nacional. Embora a situação há uma década fosse certamente pior, ainda hoje, a renda apropriada pelo 1% mais rico é igual à dos 45% mais pobres. O que um brasileiro pertencente ao 1% mais rico pode gastar em três dias, equivale ao que um brasileiro nos 10% mais pobres levaria um ano para gastar. Em função da elevada desigualdade que prevalece, a pobreza e, em particular, a extrema pobreza está muito acima do que se poderia esperar de um país com a renda per capita do Brasil. (PNAD: 1993 a 2008)
A desigualdade social existe desde o período da Idade Média com a formação das camadas sociais. A divisão nesta época se dava da seguinte forma: os Senhores Feudais e o clero eram a “classe alta”, enquanto os sevos eram considerados a “classe baixa”. Esta desigualdade ocorreu em alguns aspectos sociais como: econômico, profissional, oportunidades, entre outros.
Mas foi com a Revolução Industrial que a palavra Desigualdade assumiu considerável denotação. Grandes proprietários de fábricas passaram a enriquecer