O capitalismo como motor de progresso.

- Numa economia periférica, com poucas empresas privadas nacionais atuando como importantes “global players” em oligopólios diferenciados baseados na concorrência via inovação tecnológica nos mercados internacionais, que diferentes diretrizes deveria assumir a gestão pública da Política de Ciência, Tecnologia & Inovação (PCT&I) em relação ao modelo adotado pelos países avançados?
O Poder Público de um país de economia periférica, com poucas empresas privadas nacionais, deveria ampliar sua participação, ou melhor, se engajar mais nas ações do Plano de Ciência, Tecnologia e Inovação, para o desenvolvimento do país. Iniciativas como esta sem sombra de dúvida auxiliariam na diminuição ou até mesmo no fim da fuga de pesquisadores de áreas importantes para o desenvolvimento tecnológico das empresas – fugas ocasionadas por falta de motivação e investimento dentro desses países. O país necessita das mentes pensantes para desenvolver e produzir tecnologia, que ira aumentar a lucratividade das empresas e impulsionar a economia.
O avanço tecnológico incomparável de países como Japão e Estados Unidos, devem ser na medida do possível “copiados”, pois nessas economias desenvolvidas, o investimento em pesquisa e desenvolvimento tecnológico é muito alto e é feito tanto em empresas privadas, bem como em instituições de pesquisa governamentais, civis e militares.
O diferencial dessas economias são as universidades, que são excelentes em pesquisa, e tem grande potencial de atrair e educar pesquisadores, muitas vezes geniais.
Podemos dizer que o financiamento público e a liderança governamental são bastante usados em países como Estados Unidos e Japão, para produzir conhecimento que servira de ferramenta para impulsão econômica do país – não estou querendo dizer que as pesquisas financiadas pelo governo sejam somente para fins econômicos, pois há também pesquisas nos campos da saúde, genética, entre outros. Mas, em geral, os governos tem financiado as pesquisas universitárias,