O capital - volume 2
MAQUINARIA E GRANDE INDÚSTRIA
1) Desenvolvimento de maquinaria * Neste livro, continuação de O Capital volume I, Marx inicia falando sobre a maquinaria, desenvolvido no século XVII, que se tornou um meio de produção de mais-valia. (...) “Ela (a máquina) se destina a baratear mercadorias e a encurtar a parte da jornada de trabalho que o trabalhador precisa para si mesmo, a fim de encompridar a outra parte da sua jornada de trabalho que ele da de graça para o capitalista.” (página 7) * Diferencia-se, do ponto de vista econômico, a ferramenta da máquina. “Na ferramenta o homem seria a força motriz, enquanto na máquina, ela seria uma força natural diferente da humana.” (página 8) * “Toda maquinaria desenvolvida constitui-se de três partes essencialmente distintas: a máquina-motriz, o mecanismo de transmissão e finalmente a máquina-ferramenta.” * A primeira (que atua como força motora de todo mecanismo) juntamente com a segunda (que compõe-se pelo volante, eixos, rodas, cabos, correias etc) formam o terceiro – máquina ferramenta – da qual se origina a revolução industrial no século XVIII. (página 9) * Marx explica que a máquina substitui o trabalhador por um mecanismo que opera como uma massa de ferramentas iguais ou semelhantes de uma só vez e que é movimentada por uma única força motriz. Aí temos a máquina, mas apenas como elemento simples da produção mecanizada. (página 10) * Explica-se quando a máquina-matriz “adquiriu forma autônoma”, que foi quando as ferramentas manuais se transformaram em ferramentas de um aparelho mecânico, emancipou-a dos limites da força humana”. (páginas 11 e 12) * Na manufatura, trabalhadores precisam executar cada processo parcial específico com sua ferramenta manual. “Embora o trabalhador seja adequado ao processo, também o processo é adaptado do