O capital como transformador da cidade e de que modo a participação popular pode influenciar nessa construção
O capital como transformador da cidade e de que modo a participação popular pode influenciar nessa construção
São João del-Rei
Junho de 2013
O capital como transformador da cidade e de que modo a participação popular pode influenciar nessa construção
Com os avanços técnicos do século XX, o mundo torna-se cada vez mais unificado, é neste momento que emerge, de acordo com Milton Santos, os dois grandes tiranos, o do dinheiro e o da informação, estes dois fornecem a base ideológica desse sistema onde tudo tem de ter uma teoria para sua confirmação. Além das modificações nas relações sociais causa da produção pelo consumo, o que acaba ampliando o papel politico das empresas na regulação da vida social e diminuindo a do povo, ocorrendo desse modo um verdadeiro retrocesso da noção de solidariedade e de bem público.
A unificação do mundo possibilitada pela globalização é manipuladora, gerada pelas empresas hegemônicas, subordinando a população às regras da publicidade e da mídia, não recebemos mais informações mas sim ideologias, e a principal delas é a busca do dinheiro como motor da vida social o que provoca inclusive a quebra da solidariedade social.
Empresas visam sempre seus próprios fins, deixando de lado todos os outros efeitos e impactos de sua ação, sejam esses morais, sociais e daí por diante. Desse modo podemos observar que a cidade vive em função do capital gerado por essas empresas hegemônicas , onde o local têm de ser adaptado em função dessa, o que acaba por agravar a quebra da solidariedade local.
Essa quebra social é explicada pela competitividade imposta pelo capital, onde as empresas hegemônicas impõe uma solidariedade vertical “(...) cujo epicentro é a empresa hegemônica, localmente obediente a interesses globais mais poderosos e, desse modo, indiferente ao entorno. As solidariedades horizontais preexistentes refaziam-se historicamente a partir de um debate interno, levando a ajustes