O campo e extracampo no cinema de terror

O Campo e Extracampo no Cinema De Terror

A Linguagem do Cinema

A linguagem é o meio pelo qual os homens se comunicam e a partir daí compartilham suas ideias e sentimentos, independentemente da fala, da escrita ou de outros signos convencionais, todos esses tipos de linguagem acabam sendo uma forma utilizada pelo homem para se expressar. Entretanto no nosso cotidiano utilizamos dois tipos de linguagem: a verbal e a não verbal. A linguagem não verbal é caracterizada pela a ausência de palavras e vocabulários, um grande exemplo de linguagem não verbal são as placas de trânsito, as figuras, gestos, objetos, cores entre outros signos visuais. Esses tipos de signos são bastante utilizados pelo homem para passar algum tipo de informação ou simbolizar algo de forma rápida utilizando aspectos visuais e as percepções do homem. O semáforo é um exemplo, utilizado para organização do trânsito (nos transmite a ideia de atenção, de acordo com a cor apresentada no semáforo) podemos saber se é permitido seguir em frente (verde), se é para ter atenção (amarelo) ou se é proibido seguir em frente (vermelho). Já a linguagem verbal é aquela da qual se faz necessária a fala e a escrita, como os diálogos, informações no rádio, televisão ou imprensa, entre outros, mas sem esquecer que recursos de comunicação como imagens, desenhos, símbolos, músicas, gestos, tom de voz, fazem parte da linguagem não verbal. No cinema com a linguagem audiovisual, e ênfase na cultura dos gestos e símbolos, André Bazin recorreu ao termo (cachê, de cacher, esconder) para ele o campo seria aquilo que vemos e ouvimos, porção enquadrada do espaço fílmico e o extra campo seria tudo aquilo que faz parte do espaço, mas que não vemos e nem ouvimos, por tanto, apesar dos diálogos existentes o extracampo auxilia naquilo que é percebido pelo espectador, fazendo com que eles se relacionem com as imagens do filme. Deleuze também acabou recorrendo ao jogo do campo e extracampo, para ele o extracampo é