O caminho que o ensino da Sociologia percorreu até a criação da Lei n° 11.684 de 2008.
O ensino da Sociologia no Brasil percorreu diversos caminhos até a criação da Lei n° 11.684 de 2008, e a obrigatoriedade no Ensino Médio, tais fatos foram divididos em quatro momentos importantes.
No primeiro momento logo após a proclamação da república em 1889, ocorreram várias mudanças no governo e a reestruturação do ensino no Brasil, e nela estava a inclusão da sociologia no currículo escolar, que só foi incluída oficialmente mais adiante no ano de 1891, na reforma educacional apresentada por Benjamin Constant Botelho de Magalhães, com o nome de “Sociologia e Moral”, ministrada nos últimos anos do ensino secundário tendo como base o ideário positivista, que consiste na formação moral dos membros da sociedade visando os comportamentos científicos e racionais e não aos religiosos que eram próprio do regime imperial. Diante disso a sociologia foi vista como uma ciência com maior complexidade e de grande importância.
Com a Reforma Epitáfio Pessoa em 1901, a sociologia é retirada do currículo, e só retorna aos currículos escolares em 1925 com a reforma do ministro Rocha Vaz, e passa a ser ministrada na 6ª serie, não sendo obrigatória para a conclusão do ensino secundário, beneficiando assim os estudantes de classe mais altas.
Nesse período existiam inúmeras complicações pelo fato de não existir formação de profissionais aptos para exercer tal função, não existindo assim professores específicos para lecionar a matérias de sociologia, que era lecionada por outros profissionais como advogados, médicos, engenheiros entre outros.
Os primeiros estudos da sociologia foi inaugurada por Auguste Comte, que foi seguido por Herbert Spencer e posteriormente por Émile Durkheim que foi o maior representante dessa matriz positivista. Ele acreditava que a sociedade induzia os indivíduos para aderir as regras, hábitos e costumes estabelecidos pela comunidade ou sociedade, independente