O caminho inverso da batata-doce: da mesa do consumidor à sua plantação
CENTRO DE ESTUDOS DE CIÊNCIAS HUMANAS
DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA
Izabella Santos de Macedo Carvalho
A BATATA DOCE - ENSAIO
Cidade Universitária Prof. José Aloísio de Campos
São Cristovão/SE
2012
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
CENTRO DE ESTUDOS DE CIÊNCIAS HUMANAS
DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA
O CAMINHO INVERSO DA BATATA-DOCE: DA MESA DO CONSUMIDOR À SUA PLANTAÇÃO
Ensaio apresentado ao curso de graduação em geografia licenciatura da Universidade Federal de Sergipe como pré-requisitos da avaliação da disciplina de geografia agrária, sob a orientação do professor Eraldo da Silva Ramos Filho.
Cidade Universitária Prof. José Aloísio de Campos
São Cristovão/SE
2012
INTRODUÇÃO A agricultura familiar, segundo a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA) é responsável por cerca de 60% da produção alimentar dos brasileiros, produzindo alimentos básicos como feijão, mandioca, milho, hortaliças, arroz e pequenos animais. Fazendo uma revisão bibliográfica sobre o conceito de agricultura familiar pode-se inferir que é o trabalho realizado pela família, podendo a depender da necessidade, contar com a ajuda de contratados temporários, no entanto este tipo de mão-de-obra deve ser inferior a 75%; a sua produção deve ser utilizada para a sua subsistência como também para o progresso socioeconômico; o tamanho da propriedade também influência nessa definição, porém irá depender dos critérios pré-estabelecidos para cada região; sempre nesse meio de produção o agricultor familiar assume a posição de proprietário e trabalhador da sua lavoura, fator que difere do agronegócio, onde o proprietário é simplesmente proprietário, tendo como trabalhadores os empregados assalariados. Para muitos o camponês e o agricultor familiar são a mesma pessoa, pois realizam como já foi especificado no parágrafo anterior um trabalho em